Um dos fatores que vieram a popularizar e divulgar a Análise Bioenergética como forma de terapia foram os grupos de movimento realizados por Alexander Lowen nos anos 60-70, especialmente no instituto Esalen na Califórnia, um renomado centro de terapias.⠀
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É possível encontrar no Youtube alguns vídeos desse período. Eram experiências em grupo, ilustrando bem a era desbravadora da contra-cultura na Califórnia, onde pessoas aparecem vivendo processos catárticos, corpos vibrando, se debulhando em som e movimento. Um recorte de uma cultura buscando se livrar de eras de repressão.⠀
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Inspirado nessas experiências em grupo, Alexander Lowen em parceria com sua esposa Leslie Lowen vieram em 1977 publicar o livro “The Way to Vibrant Health” (“O Caminho para uma Saúde Vibrante”), traduzido no Brasil com o título “Exercícios de Bioenergética”, que busca registrar e divulgar para um público maior os exercícios que ocorriam nestes encontros. O livro se tornou um grande sucesso e ajudou a conscientizar um público mais amplo sobre esse trabalho. ⠀
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Porém, algumas questões surgem dessa popularização. Por exemplo: para certo público leigo, a Análise Bioenergética se resumiria a estes exercícios, quase como técnicas a serem aplicadas e com isso geraria resultados rápidos. Outra questão que surge: diferentes grupos, sem um conhecimento ou formação mais aprofundada neste tipo de trabalho teve facilidade em incorporar e implementar estes exercícios de forma simplória e indiscriminada, mantendo o nome de “bioenergética”, como se estes exercícios fossem sinônimos diretos da Análise Bioenergética como forma de terapia.⠀
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Mas, afinal, estariam errados? Não se trata de exercícios com finalidade terapêutica criadas pelo próprio Alexander Lowen e seus colaboradores?⠀
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(continua)⠀
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